Livro 27: Em Busca do Sol – Emanuelle Ferrugini

Orgulho dessa minha amiga escritora!

Orgulho dessa minha amiga escritora!

Amo fazer aniversário! E nesse, especificamente, ganhei um presentão: O primeiro livro publicado da minha amiga escritora, Manu Ferrugini (a mesma ‘anja’ que vem me emprestando a série Goddess). E o melhor? Com uma dedicatória/autógrafo lindos!

Me emocionei quando li! #ChoroMesmo

Me emocionei quando li! #ChoroMesmo

Em Busca do Sol é, como eu gosto de espalhar aos quatro ventos, o novo Pequeno Príncipe. E não. Não é puxa-saquismo de leitora amiga! Ele é tão bom, tão lindo e tão valoroso quanto a obra de Antoine de Saint-Exupéry.

Antes de dar minhas considerações na obra da dona Manu, queria dizer que a Lei Murilo Mendes (da Funalfa de Juiz de Fora), que incentiva projetos culturais faz maravilhas por autores brilhantes, que precisam de um ponto de partida.

Dito isso, vamos à resenha:

Em um fim de tarde super agradável (dá até pra sentir o frescor da noite chegando, na hora que a gente lê), o Sol está tristonho. Conversando com a linda (e muito fofa) Lua, ele diz que já não sabe se é ou não importante no mundo de hoje. As pessoas vivem correndo, não ligam para o seu brilho… e ainda dizem que seus raios fazem muito mal!

Decidido, o astro-rei vai embora. Com a ajuda das nuvenzinhas – Nimbus e Nativus – ele some! E esse desaparecimento causa profundas alterações na vida terrestre. Afinal, não há vida sem a luz e o calor solares.

Dona Lua, as Estrelas, o senhor Vento e alguns animais, preocupados com o amigo e com o futuro da humanidade, resolvem ir atrás dele. Vasculham o mundo todo.

É uma história infantil, com ensinamentos de gente grande. Nós vivemos tão agitados, acelerados, estressados, que muitas vezes não damos o devido valor para a beleza e a importância vital dos recursos da natureza. Agimos como se fôssemos capazes de viver sem o Sol, sem a Lua, as chuvas, os demais animais, plantas e minerais. Mas não. Nós não podemos existir sem qualquer um deles. Soa meio “Pocahontas”, mas nós somos tão ligados uns aos outros, neste arco, neste círculo sem fim… (Dá o Play aí no 2’05” ^^)


Voltando…Se eu tivesse um filho hoje, eu leria Em Busca do Sol para ensiná-lo não só a dar valor à nossa casa, a mãe Terra, mas também para conhecer elementos culturais que esse livrinho tão gostoso de ler nos apresenta. Amei as referências às divindades antigas que eram relacionadas ao Sol!

Meu conselho? Leia! Independente se você tem 5, 10, 15, 50 anos! É um livro que, pela simplicidade, te aquece o coração.Acho que a Manu transmitiu toda a sua doçura para a história e nos deu um banho de lição! Fora que as ilustrações são MUITO lindinhas!

Olha que graça de Sol! (E de marcador, que é exclusivo! HA)

Olha que graça de Sol! (E de marcador, que é exclusivo! HA)

P.S: Só acho que esse Solzinho é bem Leonino… Pra fazer tanto doce e drama de que ninguém reconhece seu brilho, só um nativo de Leão hahahaha ❤

Livro 26: Deusa da Primavera – P.C Cast

Leitores românticos de plantão: Vocês PRECISAM ler este livro!! Orgasmos literários profundos em “Deusa da Primavera“.

Muito amor (e calores) por essa história #LevaEuDeméter

Muito amor (e calores) por essa história #LevaEuDeméter

Esta era para ser a leitura da semana, mas de tão bom que foi, acabou sendo a leitura de um dia e meio hahaha

Segundo livro da série Goddess (resenhei o primeiro  – Deusa do Mar – na semana passada), ele traz de novo aquela máxima da deusa que troca de lugar com a mortal, no momento em que esta vive alguma dificuldade na vida.

No caso, a mortal é Carolina Francesca Santoro, uma simpática mulher de 43 anos, que se vê às voltas com um problema financeiro significativo: Sua padaria, Pani Del Dea, deve uma pequena fortuna à receita federal, por culpa de erros na contabilidade.

Para salvar o negócio, Lina precisa ter uma excelente ideia e é aí que ela se depara com um livro de receitas da Deusa Deméter. Acreditando ter encontrado a resposta para seus problemas e invoca a antiga divindade…

(Agora brinca com esse negócio de invocação, brinca…)

Do nada, a protagonista dá de cara com Deméter, que propõe a ela trocar de lugar com sua filha, Perséfone –  a Deusa da Primavera.

Enquanto ela daria novos ares à padaria de Lina; a mortal, no corpo da “Deusa filha”, deve tirar umas férias no Submundo e cumprir a missão de levar a Primavera ao mundo dos espíritos. Nessa hora a gente pensa: mas quem é que ia topar dar um rolé no inferno? Olha… se soubesse antes tudo o que tinha lá, eu mesma me candidatava hahahaha

Enfim…

Lina/Perséfone é levada por Deméter até os portões do Submundo, e de lá deve seguir com o espírito de Eurídice (Aquela mesma, mulher do Orfeu. Não saca nada de mitologia grega? Toma um help aqui. O livro muda de leve a história deles, mas eu achei que ficou até melhor).

No meio do caminho a protagonista conhece o ‘soturno’ lindo,sexy, inteligente, de bom gosto, moreno, alto, bonito e sensual senhor do submundo – o Deus Hades.

Esqueçam aqui o esquisito de dente podre e cabelo azul que a Disney inventou.

Você mesmo, feioso.

Você mesmo, feioso.

Hades nessa história é só um Deus incompreendido pelas outras divindades que compõem o Olimpo. Ele é, resumindo em uma única palavra: TUDO.

Pela descrição da história, o Jason Momoa seria um PERFEITO Hades. #MexeComMeuImaginário

Pela descrição da história, o Jason Momoa seria um PERFEITO Hades. #MexeComMeuImaginário

Sério, quase morri com todas as qualidades – físicas e psicológicas – desse personagem. É daqueles que a gente daria a alma pra que existissem na realidade, sabe? Ô Dó…

Apesar de viver no Submundo, Hades cerca seu reino de beleza e justiça, e desperta uma chama no coração de Lina, que não sabe se o sombrio Senhor é “seu pior pesadelo – ou o homem dos seus sonhos”.

Na boa… pra mim ele é um sonho, daqueles bem sensuais e gostosos e lindos e… ai meu deus, deixa eu parar por aqui que deve ter menor de idade lendo isso! hahahaha

Hades e Perséfone - Leva eeeeeeu!!!!!

Hades e Perséfone – Leva eeeeeeu!!!!!

Recomendo demais essa leitura para quem adora uma paixão daquelas que esquenta até nossa alma! Se você não curte romances, sorry. Toda a série Goddess não é pra você!

Agora vou para “Deusa da Rosa“, mas PROMETO que a próxima leitura vai ter menos amor e mais ação hahaha

Livro 25: Deusa do Mar – P.C Cast

Olha…eu to com um probleminha muito sério de amor profundo e taquicardia pela leitura dessa semana: Deusa do Mar – volume I da Série Goddess.

Amando muito essas capas de mulheres/deusas

Amando muito essas capas de mulheres/deusas

Tudo começou numa inocente visita à minha amiga, leitora compulsiva, e autora do “Em Busca do Sol“, Emanuelle Ferrugini.  Lá fui eu, feliz e contente…sem saber que ela tinha uma BIBLIOTECA GIGANTESCA DE LINDEZAS LITERÁRIAS em casa!! (mentira. Eu sabia. Mas enfim)

Morri mil vezes, quis ler todos, mas pedi emprestado um que a própria Manu indicou.

E amei. amei MUITO. Deixa eu tentar passar para vocês um pouco dessa amor…

A saga é protagonizada pela Sargento da Aeronáutica Norte Americana, Christine Canady, que, na noite de seu vigésimo quinto aniversário, sozinha em seu apartamento, fez um desejo ao luar: um pouco de mágica em sua vida.

MUITO cuidado com rituais de magia, meu povo…os pedidos podem se realizar hahaha

Foi o que aconteceu com a Chris. Apesar de não acreditar que o feitiço invocado funcionasse, quando seu avião militar cai no oceano, a missão de Chris no estrangeiro toma um rumo loooooouco.

Ela acorda no séc. XI, em um mundo ‘lendário’, ocupando o corpo da mítica sereia Ondina.

Mas tem nada de Pequena Sereia feliz nessa história, porque o meio-irmão de Ondina, Sarpedon, quer ‘acasalar’ com ela de qualquer jeito!! Por isso, a deusa Gaia transforma essa mulher militar e moderna em uma linda donzela para que ela possa procurar proteção em terra.

Chris logo é resgatada (literalmente) por um cavaleiro de armadura brilhante (machista, chato, chato e chato). Você acha no começo que ele é um sonho, mas é daqueles pesadelos BRAVOS.

#muitoputacomesseCavaleiro

#muitoputacomesseCavaleiro

A protagonista, abrigada no mosteiro, deseja cada vez mais o mar e Dylan, o sexy tritão que roubou seu coração.

PÕE SEXY NISSO, tá meu povo?! Tive sérios piripaques do coração com esse romance aquático.

Só imaginar essa cauda dele dourada e meu coração até salta pela boca!

Só imaginar essa cauda dele dourada e meu coração até salta pela boca!

Agora to em desespero para ler os outros cinco livros da série… Segundo Manu, o anjo que vai me emprestá-los (até que uma (ou mais) alma(s) bondosa(s) resolva(m) me dá-los de presente de aniversário), cada volume conta a história de uma deusa  que troca de lugar com uma mulher normal. E o próximo é direto para o inferno de um Hades muito sedutor ❤

P.S: Ô Perséfone…tá afim de trocar de lugar comigo não? hahahahahhaha

Livro 24: Cidades de Papel – John Green

Antes de qualquer coisa, preciso dizer: É MUITO, mas MUITO raro eu gostar mais de um filme do que do livro em que ele foi baseado. Mas essa semana foi exatamente isso que aconteceu. Dada a estreia de ‘Cidades de Papel‘ nos cinemas, resolvi fazer essa leitura “pular a fila” na minha lista, e levei dois dias para finalizar a história de Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman (que, na verdade é a história das amizades de Quentin, mas já chegamos lá!).

Tá. adoro a capa!

Tá. adoro a capa!

O livro, do queridíssimo e super fofo John Green conta a história do jovem Quentin que, desde a infância, nutre uma paixão platônica por sua vizinha – a nada convencional Margo. Confesso que achei as primeiras páginas de uma lenga-lenga enervante, mas vá lá… ele melhora com o tempo. Tudo está mediano na vida de Q, até a noite em que Margo invade seu quarto, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita (dããã). Só faz lenha junto com ela… Mas aí vem uma das melhores frases da história:

(Imagem via: fb/roubandolivros)

(Imagem via: fb/roubandolivros)

Assim que a noite de loucuras acaba e um novo dia começa, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte. Aí começa o stress… Quentin inicia uma busca insana e envolve todos os seus amigos atrás de Margo. Isso porque os pais dela, acostumados com as fugas frequentes da garota, estão cagando e andando  muito tranquilos com a situação. Olha… eu fiquei trancada nessas páginas. Achei que ela tinha se matado. vai saber?

Aí que entra o filme ser melhor que o livro. Por motivos de:

1) Ele elimina muitas partes que eu achei que deixavam a narrativa truncada (enrolation no more!)

2) Ele dá mais sentido à tal viagem em busca da Margo, colocando a Angela ali (curti mil vezes)

3) O filme faz a leitura exata do final, para quem não conseguiu ter esse insight só com o que foi escrito por Green. NÃO, eu não vou dar spoiler do livro ou do filme, mas que esse último detalha melhor, ah isso ele detalha!

4) A questão da amizade verdadeira fica MUITO mais evidente, e isso é ótimo (momentos hilários e emocionantes)

Aos puritanos, que gostariam de ver tudo milimetricamente igual, SO SORRY! Foi uma leitura agradável, mas o cineminha compensou muito mais ^^

Tá. Não gostei da Margo. Nem no livro, nem no filme. Mas bonita a bicha é!

Tá. Não gostei da Margo. Nem no livro, nem no filme. Mas bonita a bicha é!

E bora pra série Goddess!!

Livro 23: Cinderela Pop – Paula Pimenta

Já falei que eu AMO a Paula Pimenta? Pois é… Os livros dela são encantadores demais para românticas incuráveis como eu. E o escolhido da vez foi: “Cinderela Pop“.

Minha Cinderelinha curtiu isso!! (e meus Diários da Princesa ali atrás também ;P )

Minha Cinderelinha curtiu isso!! (e meus Diários da Princesa ali atrás também ;P )

A história é sobre Cíntia, uma protagonista super meiga e romântica que, como toda garota de 17 anos, tem vários sonhos e planos felizes… Até o dia em que pega o pai no flagra com a amante! E ai sua vida “perfeita no castelo” vai pelo ralo, os pais se separam, a mãe aceita um trabalho no Japão (!!) e Cíntia passa a morar com a tia – porque o “papai pula-cerca’ casa com a megera da secretária/amante.

Tudo está uma porcaria na vida da protagonista, até que ela se vê obrigada a comparecer à festa de 15 anos de suas meias-irmãs, Graziela e Gizele (reconheceu os nomes? hahaha).

Isso para cumprir o trato que Ci fez com seu pai: em troca de engolir por uma noite a ‘bruxa e as bruxinhas’ (madastra e meias-irmãs), “papai-pula cerca” convencerá a diretora da escola a deixá-la usar o celular para se comunicar com a mãe, láááá do outro lado do planeta.

E é nessa festa, disfarçada como DJ Cinderela, que Cíntia conhece o seu Prince…

OOOI? É isso aí… a história é um remix do meu conto de fadas preferido, dessa vez situado no presente da internet, Facebook, Twitter.

Assim que lançaram esse livro eu TIVE que comprar. Foi um daqueles ímpetos da adolescente que ainda existe em mim, por motivos de:

1) Sempre amei a Cinderela!

2) Adoro contos de fadas modernos #Disneymaníaca

Cinderela moderna: Como não amar?

Cinderela moderna: Como não amar?

Confesso que enrolei bem pra ler, emprestei pra irmã (ela lerdou), peguei de volta, enrolei mais um cadinho (lendo outros livros já resenhados aqui no blog)…

Mas o resultado foi o exatamente o que eu esperava: um romance lindinho demais!

Tá bem… não é a leitura mais edificante e adulta que eu já li, masssss:

"Como se eu ligasse!"

“Como se eu ligasse!”

Adoro ler uma obra ‘água-com-açúcar’ de vez em quando, para vomitar alguns arco-íris, dar boas risadas e esquecer a amargura que esse mundo anda me trazendo (homofobia, racismo, machismo e intolerância religiosa são de deprimir qualquer um).

Super recomendo para quem é romântico e fã da Paula Pimenta! Agora quero ler o “Princesa Adormecida“. Alguém me dá??? Meu aniversário tá chegando, poxa…

Vai que cola? hahaha

Vai que cola? hahaha

P.S: Esse negócio de All Star tá em alta na literatura adolescente, né não? Primeiro “Perdida“, que tem a Sofia e seu inseparável par vermelho. Agora Cíntia, e o seu “Preto, estilizado com desenhos de copas”.

Pressinto uma parceria da Converse com as editoras hahahaha

"Estranho é gostar tanto do seu All Star azul (ou vermelho, ou preto com desenhos, ou branco...)"

“Estranho é gostar tanto do seu All Star azul (ou vermelho, ou preto com desenhos, ou branco…)”

<3<3<3

Livro 22: As Espiãs do Dia D – Ken Follett

Depois de um momento hiper agradável com a trama romântica de “Perdida” (Quer saber o que eu achei do livro? Leia a resenha aqui), resolvi voltar para leituras mais densas.

Por isso resolvi que o escolhido para essa semana seria “As Espiãs do Dia D“, mais recente obra do meu amado e idolatrado Ken Follett.

as espias do dia d

A história se passa em 1944 e narra a coragem de um grupo de mulheres inglesas que aceita a perigosa missão de colaborar com a Resistência Francesa, e destruir os canais de comunicação de uma base nazista no interior da França ocupada.  Tudo isso em menos de uma semana.

E pouco antes da invasão ocorrida no ‘Dia D‘ (ou o desembarque na Normandia)

Como de costume nos livros de Follet, a múltipla visão dos fatos – que são contados simultaneamente pelos personagens envolvidos na trama – dá a nós, leitores, a sensação de estarmos dentro da história (vivemos toda a agonia dos resistentes, o irch dos alemães e etc).

O diferencial aqui é o destaque para as combatentes do sexo feminino, como cada uma deu sua vida (ou quase isso) de ambos os lados do combate. Isso é maravilhoso, porque as mulheres em geral são pouco lembradas por feitos de Guerra na literatura ficcional.

Ok. Sou muito suspeita pra falar, porque sou fãzona do autor mesmo. Mas ‘As Espiãs do Dia D’ me encantou demais!

A luta de um povo pela libertação do seu país, o desejo de ambos os lados de vencer a guerra, o arroubo das paixões durante o conflito e, CLARO, a riqueza de detalhes históricos e a verossimilhança que só Ken Follett é capaz!

SUPERINDICO para quem, como eu, ama História (em especial a época da 2ª Guerra)  e livros com conteúdo! Só aviso aos navegantes que tudo é muito triste, afinal…

– Não seria Guerra se as pessoas não morressem.