Amo fazer aniversário! E nesse, especificamente, ganhei um presentão: O primeiro livro publicado da minha amiga escritora, Manu Ferrugini (a mesma ‘anja’ que vem me emprestando a série Goddess). E o melhor? Com uma dedicatória/autógrafo lindos!
Em Busca do Sol é, como eu gosto de espalhar aos quatro ventos, o novo Pequeno Príncipe. E não. Não é puxa-saquismo de leitora amiga! Ele é tão bom, tão lindo e tão valoroso quanto a obra de Antoine de Saint-Exupéry.
Antes de dar minhas considerações na obra da dona Manu, queria dizer que a Lei Murilo Mendes (da Funalfa de Juiz de Fora), que incentiva projetos culturais faz maravilhas por autores brilhantes, que precisam de um ponto de partida.
Dito isso, vamos à resenha:
Em um fim de tarde super agradável (dá até pra sentir o frescor da noite chegando, na hora que a gente lê), o Sol está tristonho. Conversando com a linda (e muito fofa) Lua, ele diz que já não sabe se é ou não importante no mundo de hoje. As pessoas vivem correndo, não ligam para o seu brilho… e ainda dizem que seus raios fazem muito mal!
Decidido, o astro-rei vai embora. Com a ajuda das nuvenzinhas – Nimbus e Nativus – ele some! E esse desaparecimento causa profundas alterações na vida terrestre. Afinal, não há vida sem a luz e o calor solares.
Dona Lua, as Estrelas, o senhor Vento e alguns animais, preocupados com o amigo e com o futuro da humanidade, resolvem ir atrás dele. Vasculham o mundo todo.
É uma história infantil, com ensinamentos de gente grande. Nós vivemos tão agitados, acelerados, estressados, que muitas vezes não damos o devido valor para a beleza e a importância vital dos recursos da natureza. Agimos como se fôssemos capazes de viver sem o Sol, sem a Lua, as chuvas, os demais animais, plantas e minerais. Mas não. Nós não podemos existir sem qualquer um deles. Soa meio “Pocahontas”, mas nós somos tão ligados uns aos outros, neste arco, neste círculo sem fim… (Dá o Play aí no 2’05” ^^)
Voltando…Se eu tivesse um filho hoje, eu leria Em Busca do Sol para ensiná-lo não só a dar valor à nossa casa, a mãe Terra, mas também para conhecer elementos culturais que esse livrinho tão gostoso de ler nos apresenta. Amei as referências às divindades antigas que eram relacionadas ao Sol!
Meu conselho? Leia! Independente se você tem 5, 10, 15, 50 anos! É um livro que, pela simplicidade, te aquece o coração.Acho que a Manu transmitiu toda a sua doçura para a história e nos deu um banho de lição! Fora que as ilustrações são MUITO lindinhas!
P.S: Só acho que esse Solzinho é bem Leonino… Pra fazer tanto doce e drama de que ninguém reconhece seu brilho, só um nativo de Leão hahahaha ❤